Da Gestão de Experiência do Paciente:
Humanização
A definição geral do termo humanização significa tornar mais humano, socializar, respeitar, reverenciar com educação. Esse conceito remete às boas práticas que devem ser realizadas, considerando o ponto de vista do paciente. Com elas, é possível atingir um alto nível de satisfação no atendimento e, consequentemente, melhorar a experiência do usuário. Na área da saúde, humanização é a aplicação do que é feito acima do relacionamento entre médico e paciente. Através da humanização o paciente é tratado como pessoa, e não apenas como uma fonte de lucro e o profissional passa a ponderar mais os interesses do enfermo.
No campo das políticas públicas de saúde ‘humanização’ diz respeito à transformação dos modelos de atenção e de gestão nos serviços e sistemas de saúde, indicando a necessária construção de novas relações entre usuários e trabalhadores e destes entre si.
A ‘humanização’ em saúde volta-se para as práticas concretas comprometidas com a produção de saúde e produção de sujeitos (Campos, 2000) de tal modo que atender melhor o usuário se dá em sintonia com melhores condições de trabalho e de participação dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde (princípio da indissociabilidade entre atenção e gestão). Este voltar-se para as experiências concretas se dá por considerar o humano em sua capacidade criadora e singular inseparável, entretanto, dos movimentos coletivos que o constituem.
Da sustentabilidade e harmonização dos ambientes industriais
A procura da sustentabilidade na arquitectura integra a componente ambiental construtiva, mas diferencia-se desta pela incorporação holística de informação e significados culturais do Lugar e do modelo referencial de Vida. A chave para uma arquitectura mais sustentável e ambientalmente consciente, está na adopção metodológica no processo arquitectónico de uma abordagem ecossistémica análoga, utilizando princípios e conceitos ecológicos como aferidores dos níveis de eficiência, adaptação e adequação ambiental desse processo, no plano das diversas escalas espaciais e temporais – do território à construção, da concepção prévia à obsolescência.
A utilização desta matriz conceptual de referenciação ecológica, tem como pressuposto fundamental uma relação sinergética e integrada entre o funcionamento natural de base e o uso complementar da tecnologia, privilegiando os componentes e processos de vida e a desmaterialização (associada a um conceito de sustentabilidade forte), na abordagem ambiental da arquitectura - em vez de estratégias dominantemente centradas na sofisticação e especialização tecnológicas.
O paradigma proposto de um Edifício Vivo, assume para a edificação um comportamento análogo ao de um organismo perante a variação dos estímulos e parâmetros ambientais no seu território, tendo na integridade, auto-suficiência, capacidade de adaptação reativa e resiliência, bem como no potencial de evolução, características fundamentais.
São questões que já são inerentes a área de SSTMA - Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente agora integradas as diversas áreas do conhecimento. Contemplando a tendência dos mapeamentos industriais dos agentes de risco com a gestão eficaz em gráficos com cores em planta baixa a partir de ferramentas de engenharia como o NoiseAtWork 5.0 e medições reais com equipamentos homologados e calibrados na exatidão necessária. "Um mapa de risco quantitativo dos demonstrativos ambientais que hoje esta sendo chamado de modelagem ocupacional".
(Texto tirado da tese de doutorado: EVOLUÇÃO DE UM PARADIGMA:- DO “EDIFÍCIO INTELIGENTE” AO “EDIFÍCIO VIVO” Princípios Ecológicos e Ambientais para a Arquitetura Sustentável Doutoramento em Arquitetura / Especialidade de Tecnologia e Gestão da Construção. LUIS AUGUSTO DA COSTA ÁLVARES ROSMANINHO).
O QUE É BIOMIMETISMO E DNA DO ECODESIGN
Com o rápido avanço dos materiais usados na ciência e na tecnologia, diversos materiais com inteligência embutida a nível molecular estão sendo desenvolvidos a um ritmo acelerado; assim como as novas soluções sustentáveis são inspiradas nas soluções inteligentes da natureza. Os materiais inteligentes, por exemplo, podem perceber variações de grandezas do ambiente e processar essas informações e responder de acordo com as alterações ambientais. Ligas de memória de forma pesquisadas no Departamento de Engenhara Mecânica da PUC-Rio são um bom exemplo das diversas aplicações assim com os materiais piezoelétricos etc. Diversos materiais inteligentes estão sendo tratados nas pesquisas de nanotecnologias em todo o mundo. Polímeros que respondem a estímulos externos com mudanças de forma ou tamanhos são conhecidos e estudados há várias décadas. Eles respondem a estímulos como campos elétricos, pH, campos magnéticos e luz. Esses polímeros inteligentes podem ser chamados de polímeros ativos [Kim,Tadokoro, 2007].
O biomimetismo é a tentativa que os cientistas fazem para replicar artificialmente aquilo que a natureza levou milhões de anos desenvolvendo e aprimorando. A ideia de se copiar a natureza é muito interessante. Afinal, a energia é armazenada quimicamente pelas plantas apresenta uma eficiência muito superior à melhor célula fotovoltaica existente. Calcula-se que aproveitamos menos de 1% do potencial de energia do sol com as nossas tecnologias atuais.
Estamos inovando integrando arte, tecnologia, biomimetismo e humanização aplicando estes conceitos para a área de engenharia, a indústria, com o uso de drones, processamentos de imagens e modelagens e parceria com arquitetos renomados. Uma solução do projeto BlueAeroVision do Engenheiro Rogério Dias Regazzi, com parceria com Carlos Eduardo Costa e com a Arquiteta Rachel Marques.
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